O caso do suicídio ao vivo no Justin.tv - site de transmissão ao vivo


O Justin.tv (slogan:"Streaming live video broadcasts for Everyone"), lançado dia 19 de março de 2007, é uma rede de diversos canais, que exibem imagens de lifecasting e diversos vídeos, inclusive programas de televisão ao vivo, foi criada pelo americano Justin Kan e lançada em março de 2007.

Inicialmente nos Estados Unidos, a rede se expandiu para diversos países, como Brasil, Holanda, Reino Unido entre outros. O Justin.tv é muito usado para a transmissão pirata de canais de programa aberta e fechada. É comum ver transmissões ao vivo da Rede Globo, SBT, Rede Record, RedeTV! e Band. Em época de exibição do programa Big Brother Brasil na Rede Globo, vários canais fazem transmissão do BBB ao vivo porém, na maioria das vezes, o canal é fechado por queixas da DMCA.

Polêmicas e o Caso Abraham K. Biggs

Como o portal possibilita que as pessoas transmitam em tempo real as imagens, já foram registradas diversas ocorrências de trotes ao serviço público e casos de grande polêmica, como o adolescente americano que cometeu suicídio ao vivo através do site.

Abraham K. Biggs, de 19 anos, da Flórida, nos Estados Unidos, se matou em frente à webcam, diante de milhares de pessoas que o assistiam pela internet, tanto pela Justin.TV como pelo bodybuilding.com, em 19 novembro de 2008.

Antes, ele já havia anunciado os planos num fórum de discussões. Ele teve uma overdose de Benzodiazepina, e tudo foi gravado e divulgado pela rede através do Justin.tv.
Antes de morrer, o garoto divulgou uma nota pela internet, na qual explicava a decisão e dizia que se odiava por ter prejudicado outras pessoas. Os internautas que assistiam à morte não acreditavam no que viam e mandavam xingamentos pela web.

Até que um dos espectadores percebeu que o adolescente não se mexia mais e chamou a polícia, que chegou à casa de Biggs tarde demais. O garoto já estava morto, mas a webcam continuava filmando e registrou a chegada dos policiais. Abraham sofria de transtorno bipolar.

Veja também: O Caso Yõnlu
Fonte: gigaom - gizmodo -wikipedia - folhauniversal
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