Creepypasta: Vaticano guarda a cabeça de uma freira endemoniada e acorrentada há mais de 300 anos
Nos corredores escuros do Vaticano, entre relíquias e obras de arte inestimáveis, reside um segredo macabro: a cabeça mumificada de uma freira, presa a correntes há mais de 300 anos. Conhecida como a "María Rosenthal", a história dessa ex-freira desafia a lógica e alimenta lendas. Saiba mais abaixo:
Concepção Imaculada de Maria Rosenthal
Adentrar nos registros antigos do Mosteiro de Hohenwart é embarcar em uma jornada repleta de mistérios e enigmas que desafiam a compreensão humana. No ano de 1742, um evento extraordinário abalou os alicerces desse recanto religioso: a gravidez inesperada da Irmã Josephine Rosenthal.
O isolamento do convento em relação às aldeias vizinhas não foi obstáculo para a propagação do extraordinário acontecimento. Após minucioso exame, Josephine foi declarada virgem, impossibilitada de conceber segundo todos os padrões médicos da época. No entanto, ela carregou a gravidez até o sexto mês, desafiando todas as expectativas e gerando um turbilhão de especulações.
A fama desse evento transcendental logo alcançou os ouvidos do Abade, levando Josephine diante do conselho de Benedito. Uma série de exames novamente confirmou a impossibilidade física de sua gravidez, levando à conclusão surpreendente de uma concepção imaculada, um verdadeiro nascimento virginal.
O impacto desse evento não se restringiu ao ambiente monástico. A notícia reverberou além dos muros do mosteiro, ecoando como um sinal divino. O Padre Aaric, reconhecendo a sacralidade do acontecimento, propiciou a transferência de Josephine para uma capela onde poderia ser alvo de orações, em antecipação ao nascimento da criança.
O nascimento de Maria, filha de Josephine, foi marcado por uma série de eventos incomuns e uma trágica reviravolta. A morte prematura de Josephine no parto mergulhou o mosteiro em luto, enquanto Maria, apesar de sua chegada ser celebrada pelas freiras, foi alvo de controvérsias e desconfianças por parte do conselho de Benedito.
A rejeição oficial não impediu que Maria se tornasse objeto de devoção e adoração entre as freiras, que a enxergavam como uma fonte de inspiração e força espiritual. Seu legado transcendeu os limites do mosteiro, inspirando comunidades beneditinas e desafiando os dogmas da igreja.
A vida de Maria foi marcada por sua dedicação à fé e sua luta por reconhecimento e justiça dentro de uma estrutura eclesiástica dominada pelo patriarcado. Seus escritos, embora fragmentados, ecoam seu apelo por uma revisão dos preceitos religiosos e uma valorização da dignidade feminina.
Aos 33 anos, Maria partiu deste mundo, deixando para trás um legado que continua a ecoar nos corredores do tempo. Seus restos mortais, guardados com zelo pelo Mosteiro de Hohenwart, testemunham sua jornada única e a complexidade de sua herança genética, revelando segredos que desafiam a compreensão científica.
Após sua morte, histórias de eventos sobrenaturais inexplicáveis começaram a circular pelo convento. Pessoas relatavam ouvir seus lamentos e choros pelos corredores. Diversas freiras afirmavam ter visto Maria a vaguear pelos corredores. “Você também pode ouvi-la chorando”.
A verdade por trás da lenda
É importante esclarecer que a "Concepção Imaculada de Maria Rosenthal" não é um caso histórico real. A cabeça mumificada e a história assustadora que a acompanha foram criadas pelo artista londrino Alex CF. Em 2014, ele publicou fotos da cabeça no site do Merrylin Cryptid Museum, junto com a narrativa ficcional da freira endemoniada.
Fontes: https://twitter.com/portalmedoo/status/1701598151533285527
https://www.merrylinmuseum.com/immaculate-conception-of-maria-rosenthal